SpaceX, do bilionário Elon Musk, recebeu autorização para lançar uma constelação de satélites
A constelação da SpaceX multiplicaria em várias vezes o número de satélites que orbitam atualmente a Terra, sem contar os projetos de empresas concorrentes, entre elas a OneWeb, com 900 satélites previstos.
Desde o lançamento do Sputnik, em 1957, pouco mais de 8.000 objetos foram lançados ao Espaço.
Destes, mais de 4.800 ainda estão em órbita, segundo o o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral. Mas segundo o registro do Exército americano, menos de 2.000 ainda estariam ativos.
Na quinta-feira, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) anunciou que tinha autorizado o lançamento de 7.518 satélites pela SpaceX, que se soma a outros 4.425 objetos já aprovados à mesma companhia em março por esta agência.
Nenhum destes satélites foi lançado. A SpaceX tem seis anos para pôr a metade em órbita e nove para colocar todos, segundo as regras da FCC.
A SpaceX quer operar a maioria destes satélites em uma órbita muito baixa: entre 335 e 356 km de altitude, o que permitiria um tempo de comunicação muito curto entre os satélites e o usuário da Internet na Terra.
Em um tuíte em maio, Elon Musk, o dono da SpaceX, disse que esse tempo era de 25 milissegundos para dois satélites de teste lançados em fevereiro, o suficiente para dois jogos de vídeo rápidos, segundo ele.
Mas esta baixa altitude é difícil de manter e os pequenos satélites têm geralmente uma vida curta, de alguns anos. A FCC também autorizou outras empresas a lançarem várias centenas de satélites: Kepler (140 satélites), Telesat (117 satélites) e LeoSat (78 satélites).
Fonte: Diário do Nordeste
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